sexta-feira, 26 de abril de 2013

Midnight City - Cap 21

-- 21 comentários:
Be my lover.

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- Fala alguma coisa! - David explodiu.

- Eu, não... - ele me interrompeu.

- Estava perfeito demais pra ser verdade né? Eu fiz de tudo pra você me amar, te dei todo o carinho que pude te tratei como uma princesa, pra quê? Pra você sair com um cara e me trair. 

- Qualquer um pode ter esse casaco. - gritei de volta.

- Ali é muita coincidência, uma menina igual a você com a mesma roupa? Por favor! - ele me encarava sério. - Quem é ele? Era o menino da porta não era? Eu sei que era! ele te machuca e você me usa pra esquece-lo mas ai ele vem aqui faz um showzinho e você volta com ele, isso tudo NAS MINHAS COSTAS! - seu maxilar estava travado, mostrando sua visível irritação e até mesmo indignação.

- Que merda David, para de falar assim comigo!

- Eu paro de falar com você pra sempre, se quiser! Mas primeiro quero ouvir da sua voz a verdade. 

- Eu não vou falar nada.

- Então isso aqui é um adeus. - ele saiu de minha casa batendo porta sem me deixar falar nada.

Eu sei que teria que terminar com David, mas não queria que fosse assim, esperava pelo menos uma amizade, eu não sei. Fui infiel aos sentimentos dele e as circunstâncias levaram as tais consequências. Me sentia horrível por fazer com os outros o que eu quase morri por fazerem comigo. Não conseguiria descrever o que estava sentindo naquele momento, estava deitada no sofá passando as duas mãos entre meus cabelos em ato de desespero. A campainha tocou e com a minha preguiça de levantar gritei um "entra" bem alto pra que a pessoa atrás da porta escutasse. Imaginava que fosse Luke, e bem, estava certa. Ele veio até mim rapidamente e logo foi me abraçando. Me sentei no sofá o abraçando bem forte. Ele lia minha mente.

- Uma hora pra você me explicar tudo. -  ele disse separando nosso abraço. 

- Tudo bem. - eu funguei.

- Não consigo te ver assim Ali. - ele deu um beijo em minha testa. - Mas antes vou pegar algo pra comer por que estou faminto. - ele disse me fazendo rir.

[...]

- Ali, eu não sei o que dizer. - Luke estava surpreso depois de toda a história contada. 

- Não é de palavras que preciso no momento. - ele sorriu e veio me abraçar. 

Escondi meu rosto em seu pescoço o abraçando forte. No momento ele era meu porto seguro, onde poderia desabar sabendo que ele estaria ali pra me segurar. Ele acariciou meus cabelos e beijou o topo de minha cabeça. 

- Eu queria poder ficar aqui com você, mas tenho que trabalhar. Fiquei bem, qualquer coisa só interfone lá pra baixo que eu venho correndo aqui, tudo bem? - assenti mordendo os lábios fungando. - Fique bem. - Ele caminhou até a porta e a abriu, antes de fecha-la ele me mandou sorriso confortante. Sorri em resposta e ele se foi. 

Pensei em ligar pro Justin, mas me lembrei que ele iria me ligar então preferi deixar quieto e assistir um pouco de TV pra relaxar um pouco. O som de Girl is on fire soou pelo meu apartamento. Peguei meu celular e apertei no verde aceitando a ligação.

- Como você está Ali? - Justin soou desesperado no outro lado da linha.

- Estou bem. - respirei cansada.

- Tem certeza, quer que eu vá ai?

- Não precisa, amanha é sexta, nos vemos na faculdade. 

- Ele te faz algo?

- Não Justin, ele não fez nada. Luke esteve aqui comigo, ele me ajudou.

- Luke? Te ajudou com o que? 

- Ele é meu melhor amigo, porteiro do prédio. Eu fiquei um pouco abatida, digamos que David saiu furioso daqui. 

- Você não tem amiga mulher não? - ele intrigou.

- Justin, por favor, não começa. - bufei.

- Tudo bem, tudo bem. A gente se vê amanha. Beijos.

- Beijos jus, até.

- Eu te amo, Ali - ele sussurrou. 

- Eu também te amo Justin. - desliguei. 

[...]

A aula iria começar, todos estavam em seu lugar esperando o professor atrasado, esse professor se chamava Justin. Estava estranhando esse atraso, já que uma das qualidades dele era seu horário pontual. A porta se abriu assustando a todos. Justin estava suado. 

- Desculpa o atraso, minha noite foi agitada. - olhei pra ele com uma cara confusa.

- Agitada é professor? - um menino do fundão gritou fazendo todos o encararem maliciosamente. 

- Não tem nada haver com isso, eu so fiquei preocupado com umas coisas, que deixaram minha cabeça a mil. - ele olhou pra mim que sorri o confortando. 

- Bem, hoje vou passar um trabalho valendo ponto. - o barulho de indignação dos alunos falava alto - Porém, vai ser em dupla. E como é numero ímpar, um terá de fazer sozinho, ai eu irei ajudar um pouco. 

POV Justin

Enquanto passava pela turma explicando um pouco da avaliação, tinha um plano em mente. "Acidentalmente" deixei minha caneta cair perto de Mia. Abaixei pra pega-la e ela me olhou abaixando também.

- Deixa a Ali sozinha, faz dupla com outro. - sussurrei rapidamente e levantei continuando como se nada tivesse acontecido. 

As duplas se formaram, e chegou a ser engraçado acompanhar de longe a briga de Mia e Ali. 

- Você não pode me deixar sozinha. - Ali falou indignada.

- Eu quero me socializar com a Jenny. - Mia puxou a menina ao seu lado.

- Ah! Que raiva. - ela se sentou emburrada. - Vou fazer sozinha então, traíra. 

Pronto meu plano havia funcionado. Sorri e comecei a distribuir as avaliações por duplas. A última a receber foi Ali, eu estava com os braços cruzados e com um bico, que juro, não sei de onde estava tirando força para não ir ali e agarrar ela. Ali me deixava louco sem ao menos saber, são as coisas mais naturais que ela faz que a deixam sexy e me fazem enlouquecer. 

- Parece que você vai fazer comigo. - sussurrei em seu ouvido. - Senta aqui. - puxei sua carteira para o meu lado. 

- Você não presta. -  ela riu pelo nariz. - Me da isso aqui. - ela pegou a folha e e começou a ler. 

- D, c, d, a, b, e, a, c, d, e. - dei o gabarito. pra ela que me olhou surpresa. - anda logo, eu quero falar com você. - Ela "terminou" sua prova e me olhou curiosa. - como foi ontem?

 -Eu já falei. 

- Conte-me tudo. - insisti. 

- Ele descobriu que era eu lá e saiu furioso. Luke foi lá e ficou comigo em seu período de janta. Só. - ela disse simplesmente, gesticulando com a mão. 

- Hoje, quero ficar com você, eu sinto sua falta quando anoitece. - sussurrei. Não poderia me esquecer que estava em uma sala de aula. 

- Eu tenho trabalho. - ela disse manhosa.

- Não pode faltar, pra ficar com seu amor? - sorri ao ver ela arregalando os olhos com minhas palavras.


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Continua...


Oiiiii amores, vu postei mais rápido, amanha acho que vou postar outro, pq esse ficou pequeno, tenho prova e tal, ai tive que estudar né. Mentira, fiquei de vagabundagem. Só que vou fazer 15 anos ai eu tenho que ver as coisas da festa e pá hahaha Bom, é isso, espero que estejam gostado.


Gente, sobre a Ali, cara ela não quer os dois, mas ela queria ficar na boa com David ja que ele nem tinham algo sério. Sacou? Ele ficou todo puto e pá com ela agora. shasua 


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Midnight City - Cap 20

-- 24 comentários:
"I don't deserves you"


Não vou mentir, meu coração palpitava. Tenho certeza que seria sobre ontem. O problema é que se ele me viu com Justin tenho certeza que não vamos terminar bem. Dirigia com calma ao mesmo tem com a cabeça borbulhando. Hoje se não me engano Robert voltaria. O que pra mim não era bom, já que gostava de ouvir a voz do Justin e rir de suas palhaçadas. E ainda mais agora que nos acertamos, como seria sua atitude comigo diante a turma, ele me trataria diferente, ou igual a todos para disfarçar? Ele me encararia, mandaria indiretas constantes? Eu devo admitir que amava quando ele fazia isso. Devo admitir que o amava por inteiro. 

Estacionei meu carro no estacionamento lotado de universitários e sai dali. Ajeitei minha bolsa em meu ombro e continuei meu caminho. Dei uma última olhada no local e vi o que queria, o que talvez estivesse sentindo falta. A ranger Rover estacionou ao lado do eu carro, esse ato me fez pensar que foi proposital, aquele carro chamava a atenção de todos. Justin saiu de lá com óculos escuros e um sorriso radiante. Ele pegou seu material, e fechou o carro. Os alunos o cumprimentava. Ele era a espécie de professor querido. A imagem que me veio a mente era de Justin no colegial, o menino capitão de time de basquete, pegava todas e era popular e querido por todos. O que um menino desse porte faria literatura? 

Ele esta vindo em minha direção, não queria demonstrar entusiasmo na frente de todos. Ficaria muito óbvio que havia algo entre nós. 

- Você fica sexy de cabelo preso. - soltei uma risadinha pelo nariz.

- Oi pra você também. - sorri. - David nos viu ontem, ele quer falar comigo. - disse direta.

- Como? - ele pareceu preocupado tirando seus óculos. - Vamos andando. - assim começamos a caminhar pra dentro da faculdade.

- Ele me mandou uma mensagem que queria me encontrar, marcamos dele ir hoje a noite lá em casa. 

- O que? Você e ele a noite, na sua casa, sozinhos? - ele riu com ironia.

- Eu uma mulher independente de 20 anos sozinha com o meu ficante ou sei lá o que a noite em minha casa? Bieber por favor. 

- Você falando assim até parece madura.

- Como é que é? - franzi o cenho.

- Qual é Ali? Você pediu um Mc lanche feliz ontem. Com um gato rosa! - ele falou como se tivesse dito algo óbvio. 

- Vai jogar isso na minha cara? - coloquei minhas mão na cintura.

- Talvez. - o olhei e ele riu. - Não, claro que não. Mas to falando sério, eu não gostei da ideia de você e o... - o interrompi.

- Ciúmes Justin? - mordi os lábios o provocando. 

- Talvez. - eu sorri o encarando. Parei em sua frente arqueando uma sobrancelha. - Olha o que você faz comigo. - rimos e ele se aproximou de mim.

- Não podemos. - o empurrei de leve olhando ao nosso redor.

- Essa frase em minha. - ele riu e voltamos nosso caminho pra frente.

- Perdeu. - sorri e passei sua frente. 

Juro que se tivesse em um ponto de vista de qualquer pessoa ao nosso redor naquele corredor, eu diria que eu e Justin somos dois alunos apaixonados. Me sentia como uma jovem descobrindo o amor. O que não é uma mentira. 

[...]

Justin voltou ao seu lugar no fundo da sala. Robert apareceu recebendo boas vindas e ao mesmo tempo olhares tristes de outros pelo fato de 99% da turma preferir Justin. Eu gostava de Robert, ele era um cara legal e gostava de mim. Ele dava um revisada na matéria que Justin havia passado, a turma estava um pouco barulhenta. Eu estava conversando com Mia que me contava uma história surpreendente e bem engraçada. 

- To falando sério Ali, eu encontrei com ele ai ele veio pra cima de mim, perguntou de você e me convidou pra ir a casa dele. - ela cruzou as pernas.

- Ah meu deus! Ele levou a sério?? - ela se referia ao menino mais velho que usei para enciumar Justin.

- Sim, ai eu to na seca mesmo e aceitei. Você acredita que ele mora sozinho numa mansão? - ela arregalou os olhos como se estivesse indignada com esse fato.

- Sério? - coloquei minhas mãos sobre minha boca em sinal de surpresa.

- Sim! E nossa Ali, ele beija tão bem. - Ela fechou os olhos sorrindo pendendo a cabeça pra trás. 

- Hum, apaixonada? - sorri e a cutuquei com o dedo em sua barriga, brincando.

- Não! Não sou dessas! - ela me reprendeu - olha pra frente.

Robert sorria de um jeito inexplicável. Ele fez um sinal chamando Justin que foi até ele confuso. Todos ali estávamos. Ninguém entendia o que estava acontecendo. De repente o Diretor geral que nunca víamos na escola estava dentro da nossa sala, ele olhou pra Robert e ambos trocaram alguns sinais e palavras.

- Bom alunos, vocês não devem está entendendo o que está acontecendo, mas de acordo com o excelente trabalho que o nosso estagiário fez aqui, eu os apresento o novo professor de literatura de vocês. Justin Drew Bieber! - Justin arregalou os olhos boquiaberto, o mesmo direcionou seu olhar pra Robert que sorria e o aplaudia. 

Todos da sala batiam palmas frenéticas, os meninos de trás batiam em suas carteiras e mais assovios eram dados. Era fato que todos estariam felizes de Justin ter assumido o cargo de professor. 

- Ah meu deus! Obrigado! Eu não sei o que dizer. - Justin abraçou o diretor e Robert. 

- Parabéns Justin! - O diretor parabenizou.

- Discurso! Discurso! Discurso! - a turma pedia gritando empolgadamente. 

- Bem, já que insistem. - ele riu. - Antes de tudo quero agradecer a Deus e a vocês, obrigada, eu devo isso aqui a vocês. Espero que não os decepcione com minhas aulas e queria dizer que eu amo ensinar a essa turma. Obrigado por tudo! Obrigado! - ele finalizou. 

Gritos e mais palmas foram lançados no ar parecendo que aquilo iria explodir de tanto barulho. Mia me olhava completamente chocada enquanto eu sorria como uma idiota feliz por ele. Ele feliz, eu estava também.

[...]

- Tem certeza que não tem ninguém olhando? -  perguntei novamente a Justin. Estava sentada de lado no banco de motorista do meu carro de porta aberta onde Justin estava apoiando a mão para se curvar e ficar na altura de meu rosto. 

- Tenho. - ele deu um sorriso maroto. - mê dá um beijo agora, dá. - ele fez um biquinho me fazendo rir.

Coloquei minhas duas mãos em cada lado de seu rosto e selei seu biquinho demoradamente, em seguida fazendo com que aquilo se tornasse um beijo de verdade. O puxei mais contra mim o fazendo ficar com a metade de seu corpo pra dentro do carro e eu quase deitar. 

- Não quero acabar com seu carro. - Justin disse separando nossos lábios. O olhei confusa pelo o que ele havia acabado de dizer. - se continuarmos aqui vamos fazer coisas que vai acabar com seu carro vai por mim. - não pude deixar de rir.

- Não vamos fazer isso tão cedo. - o selei.

- Como? Eu tenho necessidades e você não me ajuda nem um pouco em conte-las. - ele esbravejou.

- Só quando tiver certeza que você não vai fugir depois ou estiver fumando. - disse bem próxima dele.

- Então deveríamos fazer agora. - ele beijou meu pescoço. 

- O David, tenho que ir. - vi meu celular me certificando da hora. Estava tarde.

- Hmmm. - gemeu resmungando. - Sério mesmo isso?

- Uhum. - assenti beijando seu bico novamente. - Vou indo.

- Tchau, eu te ligo de noite. - assenti e me virei pra frente fechando a porta.

Coloquei a chave na ignição e e dei partida no carro dando ré. Abri a janela e dei um último aceno a Justin. Ele acenou e colocou suas mãos de volta no bolso da frente de sua calça jeans. 

Quando me vi entre os carros da rua, um apertou começou a aparecer e incomodar meu ser. Queria chegar em casa logo, precisava disso. O trânsito colaborava com minhas vontades e quando dei por mim estava na garagem de meu prédio estacionando o carro. Sai do mesmo peguei minha bolsa e chave e subi depois de dar Boa noite ao Luke. Aproveitei e pedi a ele que o mesmo fosse lá depois que David saísse. Precisa colocar nossas conversas em dia já que com tanta coisa ocorrendo não em lembro de me sentar e ter uma conversa decente com meu melhor amigo. 

[...]

A campainha tocava freneticamente. Respirei fundo e fui correndo atender a porta. Fechei os olhos orando rapidamente. Girei a maçaneta e dei de cara com David. Ele mantinha uma expressão séria.

- Oi David, eu fiquei surpresa com... - ele me interrompeu.

- Onde você estava ontem a noite? - ele entrou e se virou pra mim que fechava a porta.

- Aqui em casa ue? - disse como se fosse óbvio.

- Não minta pra mim Ali!

- Eu posso provar! 

- Ali, eu fiz tudo pra você gostasse de mim. Por que você fez isso comigo? - ele ele olhava indignado.

- Espera aqui David. - peguei meu celular e liguei para minha mãe colocando no viva voz. - Alô, mãe?

- Oi querida, tudo bem?

- Estou ótima. Estava com saudades de conversar com você.

- Mas nos ficamos no telefone ontem a noite. - ela riu e eu sorri, ai estava o que eu precisava.

- É verdade, mãe aconteceu um imprevisto aqui, depois te ligo. Beijos Te amo.

- Tudo bem. Beijos. Te amo - desliguei.

-Acho que mereço desculpas.

- Ah meu deus! Alicia! -  ele veio até mim me abraçando. - Me desculpa, é que ontem fui no teatro com minha mãe e vi um pessoa igual a você e bem... estava beijando alguém. - senti um frio na barriga. Me senti culpada de repente.

- Eu nuca faria isso com você David, como você pode duvidar de mim assim? - merecia um oscar.

- Me desculpe Ali. - ele segurou em meu rosto olhando em meus olhos. Pude ver seu desespero transbordando ali. 

- Tudo bem David, tudo bem. - não me mexi.

Ele me selou, e começou a me dar vários selinhos seguidos entre eles um "perdão" era sussurrado. Me afastei dele assim que vi que estava deitada no sofá com ele por cima. 

- Chega, é melhor pararmos.

- Por que? - ele se sentou no sofá. e colocou a mão no encosto no sofá. Ali estava meu casado. Ah não! O casaco que havia ido ao teatro. - Ali, esse casaco é seu? era você mesmo não era?? - ele se levantou com o casaco na mão. 



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Continua...

Gatas da minha vida, o que estão achando? To com o prox cap pronto, mas rápido comentarem, mas rápido posto DE PESSOAS DIFERENTES pfvr! 
Eu sei quando estão repetindo. PAREM isso é ruim. 
Amo vocês princesas, obrigada por tudo!


 < DIVULGUEM! 

                                                                   
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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Midnight City - Cap 19

-- 22 comentários:
"You are my pink cat. Just mine"


POV Alicia - Cap pequeno? Demora? Lá embaixo!

- Ah não pode ser. - Justin disse assim que reconheceu os dois.

- Acho que é a mãe dele. - comentei

- Eles não poderia está num acampamento de idosos agora? - ele pensou alto recebendo meu olhar de repreensão 

- Justin! - o reprendi. 

- Vem, vamos virar logo assim ele não vai nos reconhecer.

- Certo. - assenti. 

Viramos pra frente e fomos observando as cortinas se mexerem e em seguida as mesmas sendo abertas e o espetáculo iria começar. Meus olhos brilhavam estava fascinada com tudo. Sorri de leve olhando pra Justin, era um olhar de agradecimento por estar ali. Ele me respondeu colocando seu braço ao redor de meu ombro. Seus olhos encaram meus lábios e logo um selinho foi dado. Voltamos nossa atenção pra peça que acontecia com muita perfeição.

[...]

- Ele não para de olhar pra cá. - Justin sussurrou em meu ouvido me despertando.

- O que? - eu iria me virar, porém Justin me interrompeu. 

- Ele vai te ver e não vai ser nada bom. 

- Ele iria me ver de qualquer jeito, estou na direção dele.

- Eu sei como ele não vai te ver. - um sorriso malicioso se formou em seus lábios.

Antes de eu mesmo responder, seus lábios já estavam colados com o meu, sua mão em minha nuca me pressionava ainda mais contra seu rosto. Sua língua criava uma guerra com a minha em busca de um domínio. Era bom beija-lo mesmo depois de tudo, seus lábios eram como a salvação dos problemas que o dono dos mesmos causavam. Ele era a luz que iluminava o que ele escurecia. 

POV Justin

- Não vejo a hora de te-la só pra mim. - disse esbarrando em seus lábios após um dos melhores beijos da minha vida.

- Engraçado, porque sei que quando isso acontecer, você vai vim com um papo conhecido como: "nós não podemos ficar juntos." - ok, eu merecia essa. Ela estava certa, ela tem n motivos pra dizer isso. 

- Hey, eu falei que vai ser diferente, ok? - encarei seus olhos sentindo que estava me aprofundando naquele mar castanho que tanto amava. 

Sim, amava.

Era impossível esconder, sabe, quando se está apaixonado é impossível esconder, pois não dá pra esconder o brilho mais forte que seus olhos ganham, os batimentos mais intensos que o seu coração dá, o rubor repentino que sua bochecha ganha. O amor é uma doença e os lábios de Alicia era a cura. 

[...]

- Vamos ter que sair por onde entramos. - falei assim que acabou o espetáculo. 

- Tudo bem. - concordou. 

- Quer comer aonde? - perguntei enquanto íamos embora dali. 

- Mc Donald's soa muito infantil? - ela sorriu sapeca. 

- Quando se trata de mim, não. - ri arrancando risadas dela.

Entramos no carro e fomos para a lanchonete. Alicia estava muito feliz, seu sorriso estava bem grande e seus olhos pareciam não perder o brilho. Não iria colocar minha mão em sua coxa de novo porque sei que não daria certo, preferi fazer jus a nossa noite e ser mais romântico pegando sua mão e entrelaçando nossos dedos. Ela não hesitou em corresponder o meu ato. 

Como estava bastante tarde preferimos ir de drive thrur. Quase não tinha fila, então logo chegou nossa vez.

- O que vai querer? - perguntei pra menina que pressionava seus lábios um no outro com uma expressão divertida.

- Mc Lanche feliz. - ri ao ouvir seu pedido.

- Isso soou infantil. - voltei minha atenção pra moça . - Mc lanche feliz e um quarteirão por favor. - pedi passando pra próxima janelinha. 

- Qual vai ser o prêmio do Mc Lanche Feliz? - perguntou a atendente.

- Ah, não vai ser necessário... - pela minha surpresa Ali me interrompeu passando por cima de mim e aparecendo na janela. 

- Eu vou querer o gatinho rosa. - ela apontou pro bichinho empacotado. 

- Tudo bem então. - a moça claramente se divertia com a cena.

- Olha Ali por mais que eu tivesse amando essa posição você precisa se sentar com o seu gatinho. - ri de minhas palavras. 

- Era fofo, não resisti. - ela se ajeitou novamente em seu banco. 

Fui até ela e a beijei. Ela me olhou confusa. - Que foi? Você é fofa, não resisti. - ela sorriu com o que tinha dito. 

[...]

Era hora de deixa-la. Um aperto no coração surgia nesse momento. Me separar dela agora não parecia me fazer muito bem. Eu poderia dormir lá, e aposto que isso aconteceria se eu não tivesse sido um babaca. Devia parar de me martirizar com isso. 

- Te vejo amanha.- disse na porta de seu apartamento.  

- Até amanha, e obrigada por essa noite, foi perfeita, eu amei tudo. - ela abaixou a cabeça. - inclusive estar com você. - ela deu uma pausa. - de novo. 

- Eu te amo Ali, você sabe disso. - a beijei. 

Meu braço rodeava sua cintura a puxando cada vez mais contra mim. Era uma das melhores sensações do mundo ter seu corpo colado ao meu, tão bom quanto a sensação de estar dentro dela. Afastei esse pensamentos maliciosos 

- Eu também Justin. Até. - A selei mais uma vez com o intuito de sentir seus lábios mais uma vez e fui embora.

POV Alicia

Ainda estava nas nuvens, ainda podia sentir seus lábios nos meus. O vento que entrava pela janela refrescava meu rosto fazendo me sentir como se estivesse flutuando. Apesar de tudo o que ele me causou, as consequências do meu perdão sobre seu erro estavam me fazendo repensar e me fazer sentir culpado por esse tempo perdido. Me abracei parecendo que ia explodir em felicidades. Sorri pra mim mesma não acreditando nos minutos atrás. 

Tomei um banho relaxante, e me deitei. Não queria fechar os olhos e abrir e ver que era tudo um sonho, mas o cansaço era grande e aos poucos minhas pálpebras foram pesando. 

Eu estaria num sono profundo se meu celular deixasse. Acendi o abajur e vi meu celular com a tela acesa. Desbloqueei e fui ver a mensagem, não estava enxergando bem, uma vez que minhas pupilas ainda não estavam dilatadas. 


"Eu te amo, durma bem minha gatinha rosa."


Não pude evitar de sorrir. Justin sabia como me fazer sorrir e ficar sem saber o que dizer. Mordi os lábios me sentindo uma adolescente recebendo cartinhas de amor. 

[...]

Acordei com o despertador barulhento de meu celular. Não consegui acordar mal humorada. Os fatos ocorridos não deixariam que isso acontecesse. Tomei um banho e me vesti pra mais um dia naquela universidade. 

Estava tomando meu café enquanto via algumas notícias da manha em um telejornal qualquer. Na verdade nem estava prestando atenção. Peguei meu celular e fiquei vendo algumas redes sociais. Acho que acordei cedo demais. Um vibramento me despertou, deixei a xícara de café na mesa e fui ver a mensagem que acabara de receber. 

"Preciso falar com você, sério. Almoço hoje 12:00"

David havia acabado de me assustar. Hoje eu não poderia almoçar com ele, 12:00 ainda estaria na faculdade.


"Vem aqui pra casa a noite, não vou poder almoçar com você hoje."


"Tudo bem."




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Continua...



Não reclamem comigo, pq so chegou a 20 comentários hoje! 

Obrigada a todos os comentários! Beijos lindas!





                  
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Midnight City - Cap 18

-- 23 comentários:
"O amor é insano, mas não me deixe ser louco sozinho."


Eu queria encontra-la, estava disposto a fazer isso o mais rápido possível. Eu não queria saber de mais nada. Joguei tudo dentro de minha mochila e com passos largos cheguei rápido no estacionamento. Peguei meu carro e fui para casa de Alicia. Precisava vê-la e ouvir de sua boca o que estava escrita naquele papel. 

Estava chovendo lá fora, o trânsito me impedia de chegar em meu destino no tempo em que gostaria. Resolvi ligar o rádio para ver se me acalmava um pouco, a ansiedade estava tomando conta de meu ser. 


"If you wanna make the world a better place..."

Não! Minha cabeça estava completamente perturbada. Man in the mirror só me traria mais pensamentos ou talvez saudades. Desliguei o rádio e o sinal abriu, rapidamente o avancei. Quando cheguei no lugar desejado, sai correndo do carro e certamente o porteiro abriu a porta pra mim. Agradeci a ele enquanto ia pelas escadas. Subia de dois em dois degraus sem me importar se poderia cair e me machucar como minha mãe sempre me repreendia quando praticava tal ato. 

Toquei a campainha desesperadamente tendo uma espécie de deja vú. Alicia atendeu, ela estava no telefone com alguém, assim que viu quem era, seus olhos arregalaram e ela engoliu o seco. Ali estava de pijama, por sinal era bem provocante.

- Te ligo mas tarde, beijos te amo mãe. - ela falou rápido e desligou sem esperar resposta.

- Fala pra mim. - eu não precisei dizer mais nada, eu sei que ela havia entendido.

- Eu- eu - ela gaguejava. - Eu te amo, Justin. 

- Isso é verdade ne? - ela não me respondeu. - Foda-se tudo. - me aproximei de seu corpo com voracidade, colei nosso corpos e fui a empurrando pra dentro, nosso contato visual era completamente forte, havia uma ligação maior ali, acredito eu que se chamava amor. Com o pé bati a porta a fechando. Mordi meus lábios fitando sua boca chamando pela minha e a beijei. A beijei com força, a beijei colocando tudo o que eu sentia naquele nosso contato precioso. Ouvi Alicia gemer enquanto me beijava. Meu braço em volta de sua cintura a puxava cada vez mais contra mim.

- Justin- Jus. - ela se separou. - Eu tenho medo. 

- Ali. -  me ajoelhei. - Eu sei que errei, mas eu poderia simplesmente ter te deixado e nunca mais te procurado, mas algo em mim era mais forte. Existe um jogo o qual eu participo desdo início e não posso sair sem ganhar. Ali você foi o melhor presente que a vida pode me dar. Eu não te abandonei, eu sempre estive com você. Seja minha, e eu prometo nunca te deixar. 

- O que seria de mim sem sua boca colada na minha? - ela sorriu aumentando minha felicidade, me aproximei dela novamente. - Tem o David na jogada. Ele não merece isso. 

- A gente foge. - me aproximei novamente e infelizmente fui impedido.

- Para de ser idiota.

- Lembre da aula de hoje Ali, tenha coragem. - ela me pareceu pensativa.

- Não é tão fácil assim. Eu adquiri sentimentos por ele. - aquilo doeu, porque se eu não tivesse sido um otário com ela nada disso teria acontecido. 

- Podemos conversar sobre isso amanha, mas hoje eu te devo algo especial. - sorri comigo mesmo e com a ideia que tive.

- O que? - perguntou confusa.

- Acho que te devo um passeio na Broadway. - seus olhos brilhando poderiam iluminar minha vida pra sempre.

- Você está falando sério? 

- Claro! Vá se arrumar eu espero.

Ali me deu um selinho que apenas esse contato entre nós me fez querer ficar assim pra sempre. Ela se separou sorrindo e foi para seu quarto. Eu não tinha ingresso, mas seria fácil pra mim, já que um dos seguranças de lá é frequentador da minha boate. Peguei meu celular e disquei o número de Diego.

- Hey man! - falei assim que ele atendeu.

- Fala ai bro. 

- To precisando de um parada, preciso da tua ajuda.

- Fala aí. 

- Descola dois ingressos pro show de hoje a noite?

- Firmeza, você pega eles ali na entrada de trás, eu vou ficar lá.

- Valeu cara! 

- Tranquilo, até mais. - desliguei

Me sentei no sofá e mordi os lábios. Sabe quando as coisas começam a dar certo demais e você fica com o pressentimento de que algo vai dar errado? Era isso que rondava meus pensamentos agora. Em meu ponto de vista, Ali teria me "aceitado" fácil demais. Porem havia David, ele atrapalhava qualquer plano que gostaria de construir com Ali. Qualquer linha de raciocínio que tinha havia sido interrompida por pensamentos maliciosos. Alicia usava um vestido que deixava seu corpo bem marcado e bonito. Uma jaqueta jogada por cima de seus ombros deixando seu visual menos vulgar. 

- Ali, você... - eu não conseguia achar uma palavra pra dizer. - perfeita.

- Obrigada. - levemente um rubor tomou conta de seu rosto. 

- Vamos? - ela assentiu e me acompanhou.

[...]

- Se você quiser poderíamos comer alguma coisa depois. - comentei assim que dei partida no carro. 

- Por mim tudo bem. - ela parecia está tímida como nosso primeiro encontro. 

- Ali, relaxa ok. - acariciei sua coxa e ela tirou minha mão dali. A respeitei, é melhor assim. 

Quando estacionei o meu carro uma rua atrás a Broadway percebi o olhar de confusão de Ali. Ignorei e sai do carro em seguida abrindo a porta pra ela. Ela saiu ajeitando seu vestido colado, erguei meu braço e peguei em sua mão, com hesitação ela cedeu. Seguindo as coordenadas de Diego fui para a entrada dos fundos. Lá estava ele vestido em seu terno impecável. 

- Diego! - o cumprimentei com um toque.

- E aí Bieber? - ele deu dois tapinhas de leve em minha costa. - toma aí. - ele me entregou os ingressos. - Se divirtam. - ele abriu o portão.

- Obrigado aí parceiro. - agradeci puxando Ali.

- Obrigada. - ela disse educada para Diego que lhe respondeu com um gesto com a cabeça.

- Ficamos na segunda fileira. - sorri vendo os tickets. 

- Que ótimo! - ela olhou os ingressos. - Acho que é ali, B5 e B6.

- É ali mesmo, vem cá.

Passamos por toda aquelas pessoas e sentamos em nossos lugares. Enquanto o espetáculo não começava ficamos observando o movimento do público, quer dizer Ali ficou observando enquanto eu fazia pedidos de algumas bebidas pra nós. 

- Ah não! - ela me despertou.

- O que foi? - perguntei tentando seguir seu olhar.

- Aquele ali é David entrando com uma senhora? 

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Continua...


Oizinho gatas! Ai que lindas vocês elogiando a carta! haha Brigada de verdade meus amores!

Postei rápido pelos comentários haha.
Esse cap foi o pior de todos pra mim, porque eu achei uma merda, fim.
Bom é isso.
Beijos!


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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Midnight City - Cap 17 - Para Marianna W

-- 23 comentários:
I hate love you 

E de repente, uma corrente elétrica passou pelo meu corpo. Meus olhos se arregalaram e minha respiração ficou lenta. Engoli o seco sem saber o que responder. Abaixei minha cabeça com medo de falar o que eu realmente queria. 

- Se cuida. - essas foram as palavras que ele disse assim que me deixou ali paralisada, sem reação. Olhei pra David que me abraçou mais forte. 

Fechei a porta e enfiei minha cabeça no peito de David. Ele estava sem entender nada, enquanto chorava sem motivo, ou será que tinha? Meu coração gostaria de ir lá e impedi-lo de sair do prédio falando que eu sempre o amei. 

[...]

David já tinha ido embora, depois de ficar comigo e o silêncio nos rondando, meu cabelo estava até um pouco mais liso de tanto que ele o alisou como forma de carinho e ao mesmo tempo um certo sustento para o emocional. Estava prestes a fazer algo eu tinha esperança em ser o correto pra minha vida. Passei a mão pelos meus cabelos molhados depois de um banho longo e voltei a encarar a tela do computador. Ia colocar tudo pra fora, iria colocar o que eu queria ter dito desdo dia em que o vi e me apaixonei. 

POV Justin

Pela primeira vez me vi num estado deplorável, era muitas lágrimas que pareciam não cessar, qual era a graça disso tudo, ver nós dois sofrer. Éramos pra ser o encaixe perfeito. Desde que a beijei soube que sua boca foi feita pra minha, quando a toquei percebi que ser corpo pertencia ao meu, era tudo questão de sintonia. Amanhã iria vê-la, ela estaria com seu rosto pálido devido ao frio e seus cabelos soltos ao vento batendo em seu rosto. Era cada detalhe de seu perfeito corpo que me fazia delirar. Merda, bati forte no volante, abaixei minha cabeça e deixei com que memórias de nós dois dominassem minha mente. 


"- Que música está ouvindo? -  perguntei ao notar seus fones.



- You're not alone do Michael o rei. 

- Você curte Michael? -assentiu em um movimento exagerado com a cabeça.

- Quer ouvir? Eu tenho todos os Cds dele baixados aqui, ele é incrível. Épico. - ela ofereceu um fone pra mim que nem pensei duas vezes antes de aceitar."
...
"Meu rosto foi se aproximando enquanto nossos olhos procuravam se aprofundar uns nos outros. Fui os fechando lentamente e nossos lábios finalmente se tocaram. Foi só um selinho,  um selinho bem demorado, eu aprofundaria mas não senti que ela estava preparada pra isso. Apenas sentir os lábios dela nos meus já foi fantástico, imagino no sexo? Mordi os lábios assim que nos separamos. Ela me olhou com os olhos arregalados e a boca entreaberta."
...
'- Qual é o problema? - tomei um pouco do refrigerante. 

- Não gosto de ninguém me encarando. - virou o rosto.

- Olha pra mim? - pedi.

- Pra que? Pra você ficar me olhando? Isso da nervoso. 

- É pra fazer isso. - no exato momento ela virou pra mim com uma cara confusa.

Me aproximei de seu rosto sorrindo, meus olhos eram fixos nos seus, Alicia estava com a expressão de espanto. Tudo bem, ela foi pega de surpresa. Olhei para seus lábios e fui fechando meus olhos assim que nossas bocas se encostaram. Minha mão foi para sua nuca a puxando mais contra mim. Minha língua entrou em sua boca causando um arrepio na sua. Queria conhecer cada canto daquele lugar novo. Invadia todos os cantos. Era gostoso, era bom, era viciante, uma espécie de frenesi. Assim que fomos nos separando, dando alguns selinhos, peguei um pouco de ar e a beijei de novo. Não conseguia parar. Alicia agora tinha sua mão apoiada em meu ombro. A falta de ar apareceu novamente, juro que não pararia por nada, mas tinha que deixa-la respirar e saber qual seria sua reação com minha atitude. '
...
"- Vai com calma por favor. - ela disse nervosa. Seus olhos brilhavam com tudo aquilo.

- Confia em mim. - sussurrei e me posicionei ali. - Se doer aperta minha mão. - entrelacei nossos dedos na altura de sua cabeça. Ela assentiu e fechou os olhos. 
"


Não me lembro da última vez que chorei por alguém, sempre achei que fosse forte pra tudo. Até que você conhece o amor e descobre que só é forte o suficiente pra aguentar tudo quando estiver do lado da pessoa a quem se ama. 

[...]

Andava de cabeça baixa, sem demonstrar a ansiedade que me dominava meu corpo transparecer. Assim que entrei na sala e vi Ali, meus olhos voltaram a ter cor novamente, parecia ter apenas nos dois ali. Lambi meu lábio inferior e me concentrei na turma, mas não pude deixar de notar que ela estava com um papel na mão. Aquilo aguçou uma certa curiosidade mais deixei de lado.

- Bom dia turma! - tentei parecer normal!

- Bom dia! - o coro dos alunos me responderam.

- Hoje, eu vou falar de coragem, uma peça bem-vinda na literatura. - Alicia suspirou e me encarou prestando atenção, seu comportamento tava bem diferente - Desde criança, nos contos da disney que estamos acostumados a ouvir, os heróis das histórias eram representados pela coragem. Hércules o deus forte e corajoso, os príncipes encantados, Shrek que foi corajoso ao ponto de enfrentar um dragão pra salvar o amor de sua vida. - mordi os lábios tentando ser corajoso pro que iria falar agora, direcionei meu olhar para Ali. - Sabe, alguns literários acreditam que para um salvação geral, falta coragem. Coragem de dizer talvez, pra pessoa amada que a ama, pra abrir o coração. Tudo depende de nós. - conclui meu pensamento olhando pros olhos de todos que me encaravam curiosos.

[...]

Esse seria o último tempo. Estava acabando a aula, olhei meu relógio e vi que já estava no horário para liberá-los.

- Bom gente, terminamos por hoje, podem ir. - Todos pegaram suas bolsas e foram, enquanto organizava alguns papéis. Foi então que um sombra em cima da mesa chamou minha atenção. Olhei pra cima e vi Alicia.

- Sua aula foi inspiradora, e seguindo seu conselho, toma. - Ela me entregou a folha a qual segurava no início da aula, encarei a folha e tinha um texto, sua letra redonda denunciava sua autoria. Quando voltei meu olhar pra ela, Ali já tinha ido embora. Me sentei e comecei a ler o tal texto. 

"4 de março, foi o dia em que Robert apresentou um novo estagiário, um menino de cabelo bem arrumado e tímido entrou pela porta, ele mordia os lábios consecutivamente e carregava uma pasta preta. Na primeira semana, ele ficava jogando no celular achando que ninguém percebia. Na segunda semana seu cabelo veio arrepiado, sua calça mais caída. E sabe o que era incrível? É que pra mim ele era a criatura mais perfeita que Deus poderia inventar, não importava penteado nem nada, pois o brilho dos olhos dele eram únicos e não mudavam. Me lembro de ficar fascinada por ele, por cada detalhe, achava incrível como sua boca tinha um tom rosado lindo e me lembrava um coração, que por falar em coração o meu disparava sempre que ele entrava pela porta.
Justin Drew Bieber era o nome dele, quantas vezes não conseguia me concentrar por está hipnotizada com seus olhos. Sua voz rouca vindo do fundo da sala sempre me despertando de transe. Seu cheiro ao passar por mim me deixava louca e não me lembrava de como conseguia recuperar a consciência novamente. 
26 de outubro, foi o dia em tive meu primeiro contato direito com ele, quando ele respondeu uma dúvida minha, ele estava ao meu lado, e eu não parava de encara-lo. Me lembro de ter pensado que aquilo deveria está constrangedor. 
Enfim, dias se passaram e Justin foi servindo como inspiração pra mim. Eu o agradeço por isso, sabe aquela redação, aquela em que você disse que fui a melhor da turma? Então era pra você, ali descrevi indiretamente o que eu sentia. Ler é como amar, você é meu livro favorito."



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Continua...



Gente esse cap eu sei que ta pequeno, mas ta emocionante hsuahsu. Não reclamem de cap pequeno, eu paro num ponto onde deixa todos curiosos. 

Obrigada pelos comentários minhas lindas!!
O reclaque foi tão grande que roubaram meu iphone 5 eu chorei muito véi, mas vou ganhar outro shauhsua



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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Midnight City - Cap 16

-- 22 comentários:
"And I love you, I love you, I love you..."



POV Justin

- Acho que vou largar isso aqui. - falei sério e Ryan arregalou os olhos se levantando e vindo até mim.

- Ta maluco? - Ele me empurrou levemente com o dedo indicador. - Essa boate é o que construímos juntos, foi a fonte de todo luxo que temos agora, você não pode mais largar isso aqui.

- Claro que posso, eu sei disso, o dinheiro que tenho posso fazer algo mais digno. - finalmente estava falando com a consciência.

- Justin, é por causa daquela garota? - passei a mão pelos meus cabelos pensativo e finalmente o encarei.

- É. - disse firme.

-Mas que porra! O que ela fez com você? Vocês já não terminaram? Ela não tava com outro naquele dia aqui na boate?

- Sim, mas... - ele me interrompeu.

- Mas é o caralho, você não vai abandonar esse negócio por causa de uma garota, porque além disso, você estaria abandonando a minha amizade de 20 anos! - ele estava sério, até demais. 

Essa última parte me deixou intrigado. Como abandonar um irmão que viu tudo da sua vida, esteve lá em todos os momentos, construímos isso aqui juntos. Merda ele tinha que falar isso? Estava tão determinado. O que valia mais pra mim? Ryan um irmão pra mim ou Alicia que agora deveria está com outro? Era engraçado como eu ainda demorava pra pensar nessa resposta. Ela ocupava meus sentidos de um forma inexplicável. 

POV Alicia

Meus olhos haviam medo, receio de talvez ser enganada de novo. Era ingênua o suficiente pra isso de novo? Eu teria de viver pra ver se iria cair de novo? Cair na mesma pedra? Tropeçar no mesmo galho? Seus lábios estavam colados aos meus, sua língua lutava para encontrar a minha. Com os pensamentos receosos deixei com que houvesse um contato maior. Teria de provar pra mim mesma que nem todas são iguais ao Justin, Teria de prova a Justin que ele era diferente.

Com um objetivo em mente, me envolvi no momento e deixei com que rolasse. Só esperava que quando o meu máximo chegasse e o cansaço dominasse meu corpo, tudo estaria igual, sem decepções. 

[...]

Com a última estocada, David caiu em cima de mim e me beijou. Estava em êxtase, meu corpo havia acabado de entrar em convulsão. Puxei o lençol sobre meu corpo assim que David saiu de cima de mim para tirar a camisinha. Ele voltou pra cama e me abraçou me dando vários beijos em todo meu rosto me fazendo sorrir.

- Você é perfeita. - ele beijou a dobra de meu pescoço me arrepiando e virando minha cabeça ao encontro de meu ombro involuntariamente.

 - Você que é. - o selei.

Minhas pálpebras pesaram, em pouco tempo adormeci abraçada e envolvida em seu corpo, dormi ouvindo David sussurrar baixinha coisas fofas. Aquilo me fazia ter esperança que ele era o certo. 

POV Justin

- Não pode ser! - estava furioso, não podia me conter. 

- É Justin, a fila anda, e agora.... - ela olhou no relógio. - eles devem está dormindo agarradinhos. - Mia provocou. Havia acabado de encontra-la enquanto saía da boate.

- Por que ela fez isso? Ela me trocou tão fácil? 

- Você pediu isso, é apenas a consequência de seus atos. - ela falava friamente, como se eu não fosse sentir nada ouvindo aquilo. 

- Eu vou lá vê-la.

- Você não é louco! - Mia me puxou quando ameacei a entrar em meu carro. 

- Você definitivamente não me conhece. 

Puxei meu braço e fui pro meu carro com passos largos. Entrei na Ferrari batendo a porta, parecia que a raiva havia dominado o meu ser, tentei respirar um poco pra dirigir em melhores condições mais parecia impossível. Quando finalmente me acalmei um pouco, dei partida no carro. 

Estava com medo, medo do que iria encontrar lá. Minha mente criava vária situações possíveis do que iria acontecer daqui a alguns minutos. Devido ao pouco trânsito, não demorei muito para estacionar o carro em frente ao seu prédio e sair varado do carro. Pedi pra que o porteiro abrisse, e o mesmo abriu a porta facilmente pra mim, já que já era conhecido.

- Aviso a Dona Alicia que o senhor está subindo? - o porteiro perguntou educado.

- Não precisa, vou fazer uma surpresa. - sorri gentil e peguei o elevador que acabara de para no térreo.

O tempo parecia desacelerar a casa segundo, depois do que parecia ser uma eternidade, o elevador parou e eu pude sair avistando o apartamento de Alicia. Respirei fundo criando coragem que até então teria perdido. Toquei a campainha desesperadamente. Bufei irritado com a demora.

POV Alicia.

- Quer que eu vá atender? - David me perguntou acariciando meus cabelos.

- Não precisa, é pra mim, deve ser Mia ou sei lá. - me levantei com a mão segurando o lençol sobre os meus seios desnudos. Procurei rapidamente sobre minhas peças íntimas e assim que as achei, me vesti rapidamente corando aos olhares de David. Peguei sua blusa e vesti.

Enquanto caminhava até a sala, ajeitava meu cabelo e gritava "Já vai" pra ver se paravam de tocar a campainha feito louco. Olhei pelo o olho mágico e assim que vi quem era, não quis atender, porém eu tinha uma arma nas mãos e precisava usa-la. Abri a porta todo revelando meu traje. Sem ser nem um pouco discreto Justin me olhou de cima a baixo e me olhou surpreso. 

- O que devo a honra? - ironizei.

- Vo-você já me trocou? - ele parecia indignado. 

- Apenas segui em frente. - sorri.

- Alicia, eu me humilho na sua frente, mas por favor, me perdoa. 

- Ta perdoado, agora pode ir. 

- Ali? - David apareceu atrás de mim me abraçando. - Ta tudo bem? - ele falou respirando em meu pescoço. Fiz que sim com a cabeça sem tirar meu olhar de Justin que olhava com repulsa pra David. - Eu sou David! - falou ele simpático estendendo a mão. Justin olhou pra sua mão e em seguida a mim.

- Ali, foda-se se você tá com outro mais por favor, só quero que você saiba que... -  o interrompi.

- Que eu saiba o que?

- Que... - respirei fundo. - eu te amo. 



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Continua...

Gente, só uma coisa, eu sou completamente do contra shuahsa eu gosto de ver eles separados kkkk mas calma, tem muita coisa pra acontecer. 
Olha eu vejo que vocês não tão entendo muito bem, mas continuem lendo que tudo vai fazer sentido, e na boa, se eu fosse a Ali eu ignoraria o Jus completamente, ela não fala dele ter tirado a virgindade dela, mas sim dele usa-la para ato sexual e depois larga-la. Na cabeça dela isso foi o fim, entenderam? 
Amei os comentários de vocês, viu? Obrigada por tudo suas lindas minhas haha


Bom, é isso, beijoooss

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